Bem-estar emocional na era COVID
Outubro é Mês Nacional do Bem-estar Emocional. Cuidar da saúde mental e emocional tem estado na vanguarda das manchetes e discussões da mídia na era COVID. Nosso mundo tem enfrentado isolamento, medo, preocupação e divisão após um vírus que teve impactos catastróficos em nossas economias, sistemas de saúde e educação, vida profissional e social e famílias. Portanto, não é surpresa que o bem-estar emocional tenha sido o centro das atenções.
Sem dúvida, a pandemia forçou algumas pessoas a se cuidarem melhor. A inevitável desaceleração tornou-se uma pausa muito necessária da agitada rotina da vida. Incapazes de ir ao trabalho ou à escola, muitas famílias passaram mais tempo de qualidade juntas no confinamento do que nunca. As pessoas se beneficiaram explorando novos hobbies, fazendo longas caminhadas, cuidando dos vizinhos e se reconectando com seus entes queridos.
Mas o impacto emocional do COVID é inegável e continuaremos vendo seus efeitos por muitos anos. Tem havido uma enorme pressão sobre profissionais de saúde, professores, idosos, pais que trabalham e trabalhadores do setor de serviços, para citar alguns. Em tempos sem precedentes, dizer a alguém à beira de um colapso emocional que coma melhor, durma mais, medite ou experimente ioga parece banal e inútil, mesmo que essas coisas sejam benéficas.
Sentimos saudades do passado. Nostálgico pela forma como as coisas eram antes das máscaras, restrições, distanciamento social, guerras de vacinas e virtualmente tudo. Além disso, o outono parece especialmente uma época natural para relembrar. Temporada de volta às aulas, mudança de ar, refeições quentes, cheiros de abóbora e sidra, folhas crocantes, tradições natalinas. Fico um pouco triste com as lembranças quando chega essa época do ano.
Potencialmente, a vida pode não voltar a ser como era antes por muitos, muitos anos ou nunca. Portanto, muito foco está na adaptação e na mudança para o “novo normal”. Há pressão para não se deixar levar pelo passado e, em vez disso, seguir em direção ao futuro com grande resiliência. Mas aprendemos com psicólogos que estudam a nostalgia que lembrar o passado pode realmente ajudar a nos motivar a agir e viver com uma maior sensação de bem-estar aqui e agora.
Memórias nostálgicas
O Dr. Routeledge, professor da North Dakota State University, diz: “As memórias nostálgicas são, na verdade, motivacionais, podem inspirar ações, nos dar um senso de competência social, manter os sentimentos negativos sob controle e nos sustentar de uma forma importante”.
Uma das principais maneiras pelas quais a reminiscência e a nostalgia contribuem para o bem-estar emocional é proporcionando uma sensação de conforto em momentos estressantes. É sabido que sobreviventes do Holocausto relataram que evocar memórias positivas de vidas antes dos campos os ajudou a suportar essa experiência e os ajudaria a reconstruir suas vidas posteriormente.
Basta dizer que a nostalgia mistura prazer e tristeza. Embora as memórias que estão sendo relembradas possam ser positivas, elas geralmente estão associadas à perda de pessoas, lugares ou experiências. Apesar dessa melancolia, relembrar o passado tem outros benefícios emocionais:
- Cria laços emocionais e intimidade com outras pessoas quando compartilhado
- Traz um sorriso ou uma risada, reduzindo os níveis de cortisol
- Aumenta a autodescoberta
- Diminui o isolamento
Há uma infinidade de maneiras de melhorar sua saúde emocional: registro no diário, terapia, meditação e respiração, cochilos, exercícios, conexão com outras pessoas, voluntariado, eliminação do uso de álcool ou drogas, etc.
Durante o Mês Nacional do Bem-Estar Emocional, considere reservar um momento para se sentar com uma lembrança querida. Anote ou compartilhe com um amigo. Pode ser uma lembrança especial com um avô, o melhor Dia de Ação de Graças que você já teve, o último lugar e hora em que você se sentiu verdadeiramente contente. Relembre e deixe a memória enchê-lo de um calor reconfortante enquanto você avança em direção ao que está por vir.
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Usando Storii para reminiscência
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